Sobre

Santa Rosa do Sul está situada no extremo sul de Santa Catarina, e sua história é marcada por antigas migrações indígenas, como as dos carijós — os primeiros habitantes da região. O contato inicial com os europeus deu-se com os espanhóis. A partir do século XVIII, grandes faixas de terra (sesmarias) foram concedidas a particulares, e, em meados do século XIX, imigrantes italianos, alemães, africanos, espanhóis e portugueses passaram a se estabelecer ali, vindos principalmente de regiões vizinhas como Torres, Içara e Criciúma.

O território ganhou notoriedade com fatos históricos como o ocorrido no atual "Morro das Mortes", durante a Revolução Federalista, e mais tarde com o desenvolvimento do comércio na região do antigo porto da Lagoa de Sombrio. Ali se destacaram três figuras chamadas Alfredo — o comerciante, o farmacêutico e o dono do porto — que deram origem ao nome "Três Alfredos", como o local era conhecido antes de sua denominação definitiva.

A economia se consolidou com o comércio de produtos como farinha, banana, açúcar e cachaça, transportados em embarcações e por tropas de mulas que cruzavam a região serrana. Estradas como a antiga Farroupilha eram pontos estratégicos de passagem dos tropeiros. Elementos culturais como rodas d’água e grutas com imagens sacras refletiam a religiosidade e os costumes locais.

A construção da igreja, iniciada em 1928 com o apoio de lideranças locais, levou à escolha de Santa Rosa de Lima como padroeira, nomeando definitivamente o povoado como "Santa Rosa", posteriormente elevado a distrito de Sombrio em 1955. A emancipação político-administrativa veio em 1988, quando passou a se chamar Santa Rosa do Sul, em referência à padroeira e para distinção de outros municípios com nome semelhante. Hoje, a cidade é um símbolo de tradição, religiosidade e espírito comunitário no sul catarinense.

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